O que é ressonância magnética?

O que é ressonância magnética?

14 de dezembro de 2022 1 Por Equipe de Redação

O que é ressonância magnética?

O que é ressonância magnética?

A ressonância magnética é uma técnica de imagem médica usada em radiologia para formar imagens da anatomia e dos processos fisiológicos do corpo, tanto na saúde como na doença. Os scanners de ressonância magnética utilizam campos magnéticos fortes, ondas de rádio e gradientes de campo para reproduzir imagens dos órgãos no corpo. A ressonância magnética não envolve raios-x, o que a distingue da tomografia computadorizada.

Conceito de ressonância magnética

A ressonância magnética é um exames que utiliza as noções de campo magnético para produzir imagens em alta definição dos órgãos. E uma grande vantagem sobre a tomografia computadorizada é que ela não utiliza radiação.

Vantagens da ressonância sobre outros exames de imagem
Outro ponto positivo em estudar como é feito uma ressonância, quando comparamos a exames baseados em radiação (raios-X e tomografias) é o fato de que ela pode oferecer imagens em absolutamente qualquer plano, enquanto os outros são limitados a um único (o plano axial).

A ressonância magnética não utiliza radiação

A ressonância magnética é um exame para diagnóstico por imagem que retrata imagens de alta definição dos órgãos através da utilização de campo magnético. A ressonância magnética não utiliza radiação, porém uma vez que o aparelho tem um potente campo magnético é preciso tomar cuidado para o que não utilizar durante o exame como: jóias, objetos metálicos, maquiagem e outros.

Embora os riscos dos raios-x estejam agora bem controlados na maioria dos contextos médicos, a ressonância magnética ainda pode ser vista como superior à TC a este respeito.

A Ressonância Magnética é amplamente utilizada em hospitais e clínicas para diagnóstico médico.

O estadiamento de doenças (estadiar um caso de câncer significa avaliar seu grau de disseminação) e acompanhamento sem expor o corpo a radiações ionizantes.

Geralmente essa tarefa pode produzir informações de diagnóstico diferentes em comparação com a tomografia computadorizada.

As varreduras de ressonância magnética geralmente levam um tempo maior, são mais altas e geralmente exigem que o sujeito entre em um tubo estreito e confinado, podendo haver riscos e desconforto associados a mesma.

Além disso, as pessoas com alguns implantes médicos ou outro metal não removível dentro do corpo podem ser incapazes de se submeter a um exame de ressonância magnética de forma segura

A História da ressonância magnética

A ressonância magnética mostrou ser uma técnica de imagem altamente versátil desde o início do desenvolvimento nas décadas de 1970 e 1980.

Enquanto ela é mais proeminente em medicina diagnóstica e pesquisa biomédica, ela também pode ser usada para formar imagens de objetos não-vivos.

As varreduras de ressonância magnética são capazes de produzir uma diversidade de dados químicos e físicos, além de imagens espaciais detalhadas.

O aumento sustentado da demanda de ressonância magnética no setor de saúde levou a preocupações quanto à relação custo-eficácia e sobre-diagnóstico.

Embora muitos pesquisadores já tenham descrito a maior parte da física subjacente, a imagem de ressonância magnética foi inventada por Paul C. Lauterbur em setembro de 1971.

Em março de 1973 ele publicou a teoria por trás disso . Peter Mansfield, físico e professor da Universidade de Nottingham, Inglaterra, no final da década de 1970, desenvolveu a técnica de imagem de eco-planar que levaria a varredura tomando segundos em vez de horas e produziria imagens mais claras do que Lauterbur teve.

Eles receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina 2003 por suas “descobertas sobre ressonância magnética”.

Então, como é feito uma ressonância magnética?

Dependendo do local, apesar de não usar radiação, o corpo que será submetido a exame e o paciente precisará tomar uma substância chamada de contraste, e alguns podem ser alérgicos.

Na prática o contraste tradicionalmente usado nos exames de imagens gerais é o iodo. Na ressonância usamos o gadolínio que raramente dá alergia.

Mas para quem não tem nenhuma aversão a ele, seus efeitos colaterais são muito pequenos e apenas momentâneos (como náuseas, por exemplo, enquanto ele ainda está no organismo). Por isso, a Ressonância Nuclear Magnética é considerada não invasiva.

Outra grande vantagem é que quase não afeta a função renal como ocorre com o iodo, então é super indicado para pacientes nefropatas.

Limitações da Tomografia

A tomografia é limitada ao plano axial (na analogia do pão, o plano axial seria a maneira que normalmente fatiamos pães para fazer torradas).

Já um aparelho de ressonância magnética é capaz de criar imagens axiais e imagens no plano sagital (como se o pão fosse cortado no sentido de sua extensão) e coronal (imagine as camadas de um bolo) ou qualquer nível entre esses.

E o que é melhor, o paciente não precisa fazer nenhum movimento. Se você já fez um exame de raio X, sabe que cada vez que eles tiram uma foto diferente, você tem de se mexer. Os magnetos que compõem o aparelho de radologia magnética permitem que o aparelho de ressonância escolha a parte exata do corpo da qual se quer gerar uma imagem e oriente o corte das “fatias”.

Como é feita a ressonância magnética

Entender como é feito uma ressonância é saber como exatamente o aparelho funciona no momento que decidimos realizar propriamente o exame.

Ao entrar na máquina, o paciente é inserido em um grande campo magnético, que provoca o alinhamento dos átomos de hidrogênio do organismo.

Depois de alguns minutos, quando o impulso magnético é interrompido, esses átomos voltam paras as posições que ocupavam antes e, nesse momento, emitem determinados sinais que são capturados pelo computador. Posteriormente, esses sinais serão convertidos em imagens a serem interpretadas pelo médico.

A evolução do RX para tomografia e agora a ressonância magnética

ortanto, primeiramente o raio-X era usado para diagnosticar problemas por imagem. Depois, a tomografia computadorizada entrou em cena (também usando os raios-X) para oferecer uma visualização mais precisa dos órgãos internos. Por fim, a Ressonância Nuclear Magnética surgiu sendo o exame mais completo, que serve para esclarecer dúvidas que a própria tomografia ainda pode deixar.

A diferença do preço na hora de escolher o exame de ressonância magnética

Apesar de estarmos diante de um exame muito falado, valorizado e efetivo em investigar doenças complexas, lesões articulares por exemplo, ainda consideramos um exame para poucos. Saber como é feito uma Ressonância não aproxima o paciente do exame.

A limitação inicia ao montar o serviço para realizar o exame. Sem levar em conta o fabricante, modelo, etc…, a média de início de conversa para comprar o aparelho fica em torno de R$ 2 milhões de reais! isso mesmo, tem que ter café no bule para esse investimento.

Como é feita a ressonância magnética

A pessoa que passa pelo exame de ressonância magnética é orientada a ficar deitada e parada. Movimentos do paciente impossibilitam a captação de imagens precisas e geralmente um movimento de mais de 3 milímetros inutiliza os dados. O problema da movimentação afeta todas as pessoas, porém é mais acentuado em crianças e pacientes com algumas condições como doença de Alzheimer, esquizofrenia e outras.

O exame de ressonância magnética geralmente dura entre 15 minutos e duas horas. Dependendo do objetivo da ressonância magnética o paciente pode ver filmes, escutar sons, sentir odores, realizar tarefas cognitivas, apertar botões ou fazer outras coisas. Quem realiza a ressonância magnética deve dar instruções detalhadas do exame aos pacientes.

Para que serve o exame de ressonância magnética

A ressonância magnética é uma técnica de diagnóstico por imagem muito útil na investigação de doenças. As imagens obtidas são de alta definição e ajudam na identificação de tumores, lesões ou adversidades em diferentes órgãos do paciente.

Além da qualidade das imagens, outra grande vantagem da ressonância, em relação à radiografia tradicional e à tomografia, é que os tecidos internos do corpo são examinados sem a obrigação de exposição à radiação dos raios-X.

Assim, a ressonância é considerada o padrão ouro para o diagnóstico de diversas enfermidades.

Doenças que podem ser diagnosticadas com a ressonância magnética

É possível obter qualquer imagens de qualquer parte do corpo com a ressonância magnética. Portanto, é um exame eficiente para detectar diversas patologias, como:

  • aneurismas;
  • derrames;
  • tumores;
  • tendinite;
  • doenças cardíacas;
  • malformações.

De forma geral, a ressonância magnética é utilizada para avaliar os tecidos moles do corpo, que são aqueles mais ricos em água. Assim, ela é importante, principalmente, para o diagnóstico de doenças no cérebro, nos músculos, no fígado, nos rins, na bexiga, nos tendões e nos ligamentos.

Desvantagens da RM

Embora esse tipo de exame seja ideal para diagnosticar e avaliar vários problemas, ele tem suas desvantagens.

•Muitas pessoas não podem fazer esse exame por questões de segurança (por exemplo, pessoas com marca-passos) e há pessoas que são grandes demais para entrar na máquina.
• Estar em um aparelho de ressonância magnética pode ser uma experiência muito incômoda para para quem sofre de claustrofobia.
• Durante o exame, a máquina faz muito barulho. São sons de batidas contínuas e rápidas. Por isso, os pacientes recebem protetores ou fones de ouvido para abafar o barulho (na maioria dos centros de exame de ressonância magnética, você pode até levar uma fita cassete ou CD para ouvir). O barulho é criado pelo aumento da corrente elétrica nos fios dos magnetos gradientes que estão enfrentando a resistência do campo magnético principal. Quanto mais forte o campo principal, mais alto o barulho dos magnetos gradientes.
• Os pacientes devem ficar completamente imóveis durante longos períodos de tempo. Estes exames podem durar de 20 a 90 minutos ou mais. E mesmo o menor movimento da parte do corpo sendo examinada pode fazer com que as imagens fiquem completamente distorcidas e tenham de ser refeitas.
• Equipamentos ortopédicos (placas, pinos, articulações artificiais) na região do exame podem causar graves anomalias nas imagens. Isso porque o equipamento cria uma mudança significativa no campo magnético principal. O essencial é que haja um campo uniforme na hora de gerar boas imagens.
• Os exames podem ser geralmente caros devido aos equipamentos que também são geralmente caros.

Vantagens da RM

A melhor maneira de ver seu corpo por dentro é abri-lo, por isso a ressonância magnética pode ser muito importante para os médicos em alguns casos. Ela é ideal para:

• Diagnosticar tumores na glândula pituitária e no cérebro
• Diagnosticar infecções no cérebro, medula espinal ou articulações
• Visualizar ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo
• Visualizar lesões no ombro
• Diagnosticar tendinite
• Avaliar massas nos tecidos macios do corpo
• Avaliar tumores ósseos, cistos e hérnias de disco na coluna
• Diagnosticar derrames em seus estágios iniciais

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Conclusão

Essa é uma tendência do mercado. Saber como é feito uma Ressonância, implica em disponibilizar a tecnologia para ser aproveitada em todos os níveis.

O cliente pode receber os aparelhos básicos como eletrocardiograma em comodato e treinamento permanente á distância em outros exames

E essas são apenas algumas das muitas razões pelas quais um exame de ressonância deve ser realizado.

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