Breve histórico dos visualizadores DICOM
13 de dezembro de 2022O termo “DICOM Viewer” pode ser um pouco confuso, pois implica que tal visualizador é uma máquina proprietária. Na verdade, os visualizadores DICOM podem ser qualquer PC padrão com o software adequado, juntamente com uma placa de vídeo de última geração e poder de processamento suficiente. No entanto, um computador funcionando como um visualizador DICOM requer um monitor excepcionalmente claro e de alta resolução.
As Origens do DICOM
O próprio termo “DICOM” refere-se a um formato de imagem padrão, muito parecido com “.jpg”, “.png”, “.bmp” e “.tiff”. Significa “Digital Imaging and Communication in Medicine” e é usado para visualizar e armazenar imagens criadas com dispositivos de imagens médicas, como ressonância magnética, tomografia computadorizada e raio-X.
Trinta anos atrás, cada fabricante de uma máquina de imagem tinha um “bloqueio” virtual na capacidade de visualizar as imagens feitas com aquela máquina. Por exemplo, se o hospital tivesse uma ressonância magnética feita pela empresa X e a clínica de radiologia do outro lado da cidade tivesse uma feita pela empresa Y, era quase impossível para o equipamento de uma instituição visualizar a imagem feita pela outra.
O DICOM tem sido um esforço contínuo por parte da comunidade radiológica para padronizar as imagens médicas de forma que possam ser visualizadas por qualquer pessoa autorizada usando um tipo genérico de dispositivo. É a terceira versão desse padrão, lançada em 1993 e ainda passando por atualizações e modificações. Hoje, é quase universalmente aceito entre fabricantes de equipamentos de imagem médica e instituições de saúde e seus departamentos de TI.
A Diferença DICOM
O que torna o padrão DICOM diferente de outros formatos de arquivo de imagem é que ele salva informações em “conjuntos de dados”; além das informações da própria imagem, um arquivo DICOM contém informações específicas do paciente, eliminando assim o risco de que essas informações sejam separadas da própria imagem.
Visualizadores DICOM e estação de trabalho e-Film
O Ohio State University Medical Center foi a primeira instituição civil a ter o que poderíamos reconhecer como DICOM Viewer. Conhecido como PACS, ou Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens, o dispositivo custou mais de US$ 250.000 quando foi implantado no início dos anos 90. No entanto, em dez anos, o sistema se pagou quatro vezes, reduzindo o custo e o tempo necessários para diagnosticar um caso e eliminando a necessidade de produtos químicos de revelação de filmes tóxicos e caros. Hoje, um PACS acessível pode ser instalado em qualquer clínica a preços que começam em torno de US$ 5.000. Ao instalar o software DICOM Viewer, como o eFilm Workstation (TM), qualquer computador pessoal de preço moderado pode ser usado para visualizar imagens médicas em uma rede local (LAN) ou na World Wide Web.